sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mulher é presa ao tentar sacar benefícios do INSS com documentos falsos

A identidade pertencia a uma mulher falecida de 85 anos e era usada por Osana Félix de Barros Cruz, de 44 anos

Publicado em 01/02/2013, às 09h55

Osana Félix de Barros Cruz chegou a realizar diversos saques com o nome da falecida nos últimos seis meses / Foto: Divulgação/Polícia Federal

Osana Félix de Barros Cruz chegou a realizar diversos saques com o nome da falecida nos últimos seis meses

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma mulher que usava documentos falsos foi presa em flagrante na tarde desta quinta-feira (30) pela Polícia Federal quando tentava sacar dinheiro do Seguro Social. Osana Félix de Barros Cruz, doméstica de 44 anos, colou sua foto na carteira de identidade da madrasta de seu esposo, falecida em junho passado, de 85 anos, com o objetivo de realizar saques. Feito que ela conseguiu por diversas vezes nos últimos seis meses.

A prisão ocorreu após a desconfiança de técnicos da Previdência Social de Olinda de que Osana não teria a idade registrada na identidade. Sendo questionada, ela ficou nervosa e pediu para deixar a agência, mas os policiais já haviam sido acionados.

Osana foi autuada por estelionato. Pelo fato do crime ter sido cometido contra entidade de direito público, sua pena pode aumentar variando então de 1 a 10 anos de reclusão. Após as praxes processuais, ela foi levada ao IML para submeter-se aos exames de corpo e delito e foi levada, em seguida, à Colônia Penal Feminina onde está à disposição da Justiça Federal.



Do JC Online



Fábio Leão

BNB prorroga dívida de agricultor por até 10 anos

BNB prorroga dívida de agricultor por até 10 anos

Medida vale para crédito tomado antes de 2006. No Estado, mais de 17 mil produtores rurais podem ser beneficiados.

Do JC Online


       Produtores rurais que contrataram operações no valor de até R$ 100 mil com o Banco do Nordeste (BNB) poderão prorrogar suas dívidas por dez anos. Entretanto, as condições são oferecidas apenas para os que tomaram crédito antes de 30 de dezembro de 2006. O vencimento da primeira parcela passa para um ano após a renegociação.
        O benefício é possível graças à Lei 12.716/2012 (capítulo II), criada para liquidar operações de crédito rural de custeio e de investimento com risco compartilhado ou integral capitaneadas por fundos federais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Este é gerenciado pelo BNB. O FNE financiou cerca de R$ 11,9 bilhões no ano passado em toda a região. 
         Cerca de 112 mil agricultores em todo Nordeste serão beneficiados pela renegociação. Desses, 17,6 mil residem em Pernambuco. 
         Além dos agricultores endividados, clientes em cobrança judicial também poderão renegociar  por fim às ações judiciais. Todas as dívidas enquadráveis na Lei serão substituídas por uma única operação, com recursos do FNE.
        As operações renegociadas terão juros menores do que os contratos de financiamento originais e terão bônus de adimplência de até 25% sobre juros. Também haverá bônus adicionais de até 15% sobre o principal, quando se tratar de operação até R$ 35 mil.
        O produtor tem até 31 de dezembro para procurar uma agência e verificar seu enquadramento na Lei. Só assim poderá renegociar suas dívidas. 

Fábio Leão